terça-feira, 15 de junho de 2010

Concurso de Poesia

Concurso do PNL “Faça lá um Poema”

Participaram no referido concurso três alunos do 2º Ciclo, 1 aluna da Dra. Magda Frota e 2 alunas da Dra. Ana Rita Lopes, e uma aluna do 3º Ciclo, aluna da Dra. Sofia Diniz.
Aguardamos os resultados com grande expectativa. Achamos que o trabalho tem qualidade e merece distinção!


Um dia estava a passear,
Não via nada a não ser o luar,
E comecei a cantar,
E os males espantar.

Ouvi uma coruja chamar,
Comecei logo a gritar,
Não sabia o que se passava,
E ouvia alguém que chorava,
Com medo de quem lá estava,
Só uma música a embalava.

Eu cantei muito bem,
E a pequena embalei,
Mas esqueci-me do refrão
E tive de lhe dar a mão.

A minha mãe chamou-me,
E lá fui eu a cantar,
Sem a pequena acordar.

Lurdes Deodato, nº 15, 5º B (2º Ciclo)

Rosa
A rosa é invejosa
A todos quer mostrar
O seu perfume especial.
Deixando-os a flutuar
No seu profundo mar.

Seu perfume me encanta
Quando a tenho na mão.
Seu perfume encanta
O meu coração.

Rosa é o seu nome
Nome de flor.
Quando ela dorme
Dou-lhe um toque de cor.


Daniela Martins, nº 9 6º F (2º Ciclo)

O Sol, O Sol

O Sol é uma estrela amarela,
O Sol, o Sol,
Tem a luz mais bela.

O Sol encontra-se no céu,
Com nuvens brancas, como almofadas,
Como uma noiva com o seu véu.

O Sol à noite não vem,
Desaparece, vai-se embora,
A luz mais bonita que o mundo tem.

No universo há milhões de estrelas,
Mas como o Sol ardente?
Nem vê-las, não há coisa tão quente!

O Sol, ele dá-nos vida,
Ele ajuda-nos, ele ilumina-nos,
Ele mostra-nos a saída.

O Sol está cá hoje e amanhã,
Estará cá para sempre,
Com ele quero ficar,
E sentar-me no meu divã.

Catarina Candeias, nº 7, 6º F (2º Ciclo)

CARTA

Querido Sonho:

Tenho tantas saudades tuas,
há tanto tempo que não te vejo,
há tanto tempo que não ouço a tua voz.

Ou será que não?
Será que estás aqui
mas eu não te consigo ver?
Será que falas comigo
mas eu não te consigo ouvir?

Não sei…
Estou perdida num sonho sem fim,
numa prisão presa e branca,
num céu escuro e claro,
num universo infinito e com fim.

Será que nunca mais vou sair dele?
Será que nunca mais vou ficar nele?

Não sei…
Estou perdida nas folhas brancas do meu caderno,
Nas palavras negras do lápis cinzento,
Nas palavras apagadas da borracha branca,
Nas aparas do afia vermelho.

Será que nunca mais me vou encontrar?
Será que nunca mais me vou perder?

Já sei…
Encontrei-me na mais pequena flor do meu jardim deserto:
era uma semente que acabara de nascer.

Desejos do sonho inacabado

Ana Catarina, nº 1, 9º A (3º Ciclo)

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